Como validar o seu produto com um MVP

No ramo do empreendedorismo surgem várias ideias de novos produtos que podem ter como objetivo atender a uma das necessidades do mercado. Mas, quando se trata de construir um produto ou negócio, é preciso aliar essas ideias com pesquisas, coletar dados, investigar se vale o investimento e se será rentável.

O que é um MVP e seu principal objetivo

A definição de MVP se popularizou a partir do livro Lean Startup (Startup Enxuta) de Eric Ries, e é utilizado principalmente na fase inicial dos negócios. E permite que empreendedores validem sua ideia antes de desenvolver o produto final.

Grandes empresas como Airbnb, Uber e Spotify partiram de um MVP e agora possuem aplicações estabelecidas no mercado.

O Produto mínimo viável, ou Minimum Viable Product (MVP), consiste em fazer uma versão mais simples e enxuta de um produto (ou parte dele) que oferece apenas a sua principal funcionalidade. Depois que lançado, você poderá testar com usuários reais, aprender com eles e continuar desenvolvendo seu produto mínimo viável. O intuito é que este MVP se torne um produto completo.

Isto é feito empregando o mínimo possível, em termos de recurso e desenvolvimento, para entregar a principal proposta de valor da ideia, e ainda torna possível mensurar a receptividade dos clientes e do mercado.

Por que validar o seu produto?

Para reduzir os riscos envolvidos no lançamento do produto, porque quando criamos um produto mínimo viável conseguimos entender as necessidades do cliente e a aceitação do mercado. Com essas informações é possível modificar o produto para que satisfaça o seu público.

São muitas empresas que apostam alto em um produto que não possui mercado, por isso é importante realizar testes e pesquisas, para validar a sua ideia.

Como é a concepção de um produto?

No século passado, os produtos eram planejados detalhadamente antes de serem lançados, sem haver uma versão para testes, que tem como objetivo mensurar seu sucesso no mercado.

Na época, as possibilidades tecnológicas eram caras e limitadas, dificultando testes e experimentos. Além do ritmo de mudança do mercado ser lento, não havia uma grande necessidade por modificar o produto, porque o mercado se manteria igual antes e depois do lançamento dele.

Na imagem, o carro segue o modelo antigo de produção pensando todos os detalhes da construção do produto final. O problema é ter muito tempo gasto ao produzir e não há certeza se o resultado vai agradar os clientes, caso o produto não agrade, todo o tempo e recurso gasto no produto final foi um prejuízo.

Hoje, temos a preocupação de testar os produtos antes e enquanto estiverem no mercado. Verificando a satisfação dos usuários, possíveis funcionalidades adicionais que agreguem na experiência e diagnosticando problemas. Devido a velocidade alta de mudança do mercado, se demorarmos para lançar um produto, ele provavelmente pode se tornar obsoleto.

Um jogo em versão beta, por exemplo, é um produto que ainda está em desenvolvimento e é acessado por um público limitado a fim de testar a aplicação e a partir deste teste o MVP é aprimorado até a sua versão final.

Então, ao produzir um MVP (produto mínimo viável) você terá um produto que tem o mesmo objetivo que o produto final. Porém, ele tem a ideia de testar e experimentar o produto em uma versão enxuta, preparada para receber alterações, evitando demais gastos.

No entanto, para testar um MVP, é necessário dar vida às ideias e colocá-las em prática, através do protótipo.

MVP vs. Protótipo

O MVP muitas vezes é comparado ou até mesmo confundido com o protótipo. Ambos são fundamentais para transformar e validar uma ideia e, por isso, iremos diferenciá-los.

O protótipo é a materialização da teoria por trás de um produto ou serviço. Ao invés de ter somente uma ideia vaga do que você quer construir, pode-se transformá-la em algo concreto.

Protótipos podem variar em tamanho e quantidade de tempo e esforço gastos. Podem ser um simples rascunho em papel ou algo bem mais interativo e palpável. Seu grande diferencial do MVP é não ter a necessidade de se tornar um produto. Por isso, podemos afirmar que um MVP é um protótipo, mas um protótipo nem sempre é um MVP.

Benefícios do MVP e Riscos de não realizá-lo

Ao falarmos de MVP, é necessário levantar os benefícios deste e riscos de não realizá-lo.

Dentre seus prós, estão:

• a economia de tempo no desenvolvimento do produto;
• a possibilidade de teste do produto, permitindo que as características possam ser melhoradas antes de algo ser lançado no mercado, gerando também uma maior aceitação do público;
• maior aprendizado da equipe de desenvolvimento sobre como o cliente enxerga o produto, levando à uma maior satisfação do cliente;
• economia de dinheiro ao utilizar o menor esforço para validar sua ideia.

Já entre os riscos de não produzir um MVP, pode-se observar um

• gasto excessivo de horas e dinheiro desenvolvendo algo que não irá agradar o cliente e o lançamento de um produto com baixa aceitação do público no mercado.

Agora você tem uma ideia do que é o Mínimo Produto Viável e de sua importância. Ficou com vontade de concretizar sua ideia por meio de um MVP? Entre em contato com a gente e peça um orçamento hoje mesmo.