Design Thinking: o que é e como pode tornar seu negócio mais ágil

Entenda o que é e como funcionam suas etapas.

Num contexto cada vez mais marcado por economias mais leves (também chamadas de Soft Economy), que está quebrando os padrões antiquados das economias duras das primeiras revoluções industriais, é necessário que haja algumas ferramentas e metodologias com foco no humano – e não nas tecnologias, como feito na Hard Economy – para ajudar a amenizar essa transição.

Dito isso, surgido na década de 70, o Design Thinking é amplamente utilizado até hoje, inclusive por grandes empresas como Natura, Havaianas e Netflix como um método prático-criativo de solução de problemas. Ele é usado de forma a integrar todas as áreas da empresa em torno da problemática; todos trabalhando em prol de um objetivo: criar a melhor solução possível de tal forma que ela seja validada, não só pelo cliente, mas também pelo mercado.

Além disso, comparando as infraestruturas de empresas alinhadas com a Hard Economy e empresas alinhadas com a Soft Economy, é inegável que se basear no que é moderno, ágil e necessário para a sociedade não é só o futuro, como já está sendo o presente de muitas das empresas que acertam na concepção e implementação de suas soluções.

Economicamente, o convite será para rever excessos e reinventar modelos de negócios. Individualmente, o convite será para rever excessos pessoais e reinventar nossas relações. As empresas e pessoas que conseguirem acelerar os processos de migração para novas economias (Soft Economy) estarão mais aptas a saírem com soluções mais apropriadas, para o mundo que nos espera pós-quarentena.”

– Ligia Zotini, VOICERS
Imagem descrevendo as 3 macro-fases compostas pelas 6 etapas principais do Design Thinking: Entender (Imergir e Definir), Explorar (Idear e Prototipar) e, por último, Materializar (Testar e Implementar).

Para entender melhor como o Design Thinking funciona, é necessário entender que existem três macro-fases que englobam duas etapas cada:

  • Entender o todo
    • Imergir na problemática e nas necessidades do usuário;
    • Definir qual será o problema foco e os pontos a serem levados em consideração;
  • Explorar o inexplorado (ou o pouquíssimo explorado)
    • Idear formas de se abordar a questão;
    • Prototipar as soluções idealizadas de forma a tornar mais palpável;
  • Materializar o produto (final)
    • Testar tudo prototipado e alinhar as questões do desenvolvimento com o cliente;
    • Implementar a solução final (ou alguma versão de solução).

As 6 etapas do Design Thinking

1. Imergir

Conduzir pesquisas com o objetivo de entender melhor os usuários.

”Quem é meu usuário e o que realmente importa para essa pessoa?”

O primeiro degrau para desenvolver uma solução e implementar o Design Thinking na sua empresa é pensar no problema que se quer resolver, pesquisar a fundo sobre ele e entender quais as condições de vida dos usuários de seu produto final e o que realmente precisam. Para essa imersão funcionar, deve-se levar em conta as opiniões e sugestõesdo cliente, pois, na maioria das vezes, é ele quem tem mais experiência e conhecimento sobre o problema a ser solucionado e sobre possíveis soluções para tal.

2. Definir

Combinar toda a sua pesquisa e observação com as necessidades e percepções dos seus usuários.

”Quais as necessidades dessas pessoas?”

Nesse segundo momento do que é chamada a macro-fase “Entender”, o time que está responsável pelo projeto deve buscar as respostas que levantaram com suas pesquisas, discussões e entrevistas para que sejam definidas todas as oportunidades e desafios do projeto.

3. Idear

Gerar o máximo de soluções criativas em torno da problemática através de um brainstorm.

”Como podemos melhorar isso?”

Etapa na qual é estimulada a criatividade em sua total potência para que seja gerado o máximo de ideias que, no futuro, tomarão o formato de um aplicativo, site, sistema web ou qualquer outro tipo de produto – o Design Thinking tem essa versatilidade e serve exatamente para esse objetivo. São várias as estratégias utilizadas para chegar a ideias mais firmes e claras, como por exemplo, gamificação, dinâmicas de grupo e, talvez o mais famoso, o brainstorm.

4. Prototipar

Construir uma representação real e responsiva de uma ou mais das suas soluções idealizadas.

”Qual seria a cara dessa solução? Como posso apresentar essa ideia?”

Assim como em Idear, a prototipação consiste numa forma de “Explorar” ideias que estão perto o suficiente de se tornarem uma solução final. Com o apoio de algum tipo de ferramenta, é feita uma representação real e responsiva de todas as soluções idealizadas que tenham motivo minimamente satisfatório para serem testadas. É interessante lembrar que o protótipo não é a única forma de tornar as ideias tangíveis; existe também o mínimo produto viável – MVP, que é exatamente o formato de entrega das soluções da EJCM.

5. Testar

Retornar aos usuários para um feedback do seu protótipo, observando como sua solução seria usada pelos usuários.

”O que está funcionando? Será que a nossa solução promove um uso intuitivo ao usuário?”

Após se ter uma boa ideia do que se trata o produto e de como ele funcionará, chega a hora de voltar à validação minuciosa de cada questão do projeto, para que, na próxima etapa do “Materializar” todas (ou praticamente todas) as situações tenham sido pensadas, combinadas e resolvidas. Claro, esse é o cenário ideal, na maioria das vezes isso terá de ser repensado, recombinado e de fato resolvidas durante o desenvolvimento.

6. Implementar

Junto ao cliente, validar e desenvolver a solução com espaço para ajustes e adaptações.

”A lógica deve funcionar de qual forma?”

Por fim, seu produto final começará a ser desenvolvido com a dinâmica de feedback constante por parte da relação cliente-time. Isso é de suma importância nesse processo de implementação, pois possibilita aos desenvolvedores estarem sempre cientes de possíveis pontos de melhoria.

Um Processo Versátil e Altamente Recursível

O Design Thinking não precisa ser linear, seu objetivo é ser extremamente flexível para que seja contemplado qualquer tipo de gerenciamento de ideias e negócios, com foco em solução de problemas reais. Dito isso, o processo nem mesmo precisa ser finito, ele abre espaço para ajustes e adaptações das mais diversas.

“[É preciso] colocar a lista de tarefas alinhada com uma lista de cuidados. Teremos impactos profundos nos modelos de negócios e teremos impactos profundos nas pessoas, decisões que só passem por um dos lados, não serão assertivas nesses novos cenários.”

– Ligia Zotini, Pesquisadora e Pensadora de Futuro

Para saber mais sobre como utilizar o Design Thinking na prática e, talvez, até colocar seu produto no mercado, entre em contato com a gente pelo site https://ejcm.com.br/.

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