Como validar o seu produto: a importância da Concepção Digital

Entenda o que é e como funcionam suas etapas.

Quando estamos iniciando um projeto, normalmente não sabemos como tirar a ideia do papel. E realmente é uma tarefa complicada, se não for utilizada uma técnica apropriada. É para isso que existe a Concepção Digital do produto.

O que é Concepção Digital?

Quando se pensa em uma nova ideia de produto, nesse caso, uma solução digital, para lançar no mercado, não podemos simplesmente aplicá-la sem avaliar uma série de questões. Dentre elas, a concorrência, a aplicabilidade, a necessidade e a viabilidade. Pode parecer uma tarefa complexa, mas é para isso que utilizamos a Concepção Digital.

O conceito de Concepção Digital faz parte de um dos métodos de validação de um produto. Isso significa que, quando uma ideia é proposta, é necessário efetuar uma pesquisa completa antes de realmente colocar a mão na massa.

Mas por que é necessária?

Imagina lançar um produto no mercado cujo valor nem sequer tenha sido mensurado? As chances de sucesso seriam mínimas, pois não haveria uma avaliação apropriada de clientes em potencial, nem se o produto já existe, e menos ainda se poderia gerar lucro. É como apostar tudo no pôquer e ver no que dá. Só que no caso de uma solução digital, há investimento envolvido, e com dinheiro não se brinca.

Etapas

Por ser uma avaliação completa, a Concepção Digital é dividida em uma sequência cronológica de processos, desde ouvir a ideia ou sugerir algumas até gerar um produto minimamente usável.

1) Ideação

Equipe ouvindo a proposta do cliente e sugerindo ideias.

Entender a ideia proposta é essencial para começar o projeto com o pé direito. Para isso, é necessária uma escuta ativa do que o cliente propõe, para então partir para o próximo ponto. E quando a ideia é mais abstrata, ou simplesmente não existe, cabe à equipe pensar em soluções e sugeri-las ao cliente.

Uma vez imersa na proposta, a equipe pode então avaliar várias possibilidades – o que é conhecido como brainstorm (”chuva de ideias”). A intenção é justamente concretizar a proposta e, então, poder realizar uma pesquisa mais direcionada.

2) Pesquisa

Já com as possibilidades em mãos, a equipe pode iniciar uma pesquisa aprofundada sobre a importância do produto. Dentre os pontos a considerar, temos:

  • o produto irá suprir necessidades dos usuários?
  • o produto tem algum valor no mercado?
  • existe alguma solução parecida com essa já no mercado?

É importante deixar claro que, mesmo que já exista uma solução semelhante à proposta, não há por quê desistir de cara. Se a equipe conseguir agregar valor à solução, de forma que a diferencie no mercado, a ideia pode continuar de pé.

3) Definição

Com os dados recolhidos da pesquisa de mercado, podemos traçar algumas características do produto. Primeiramente, seu diferencial: o que irá destacá-lo dentre os outros? Em seguida, esse diferencial irá estar majoritariamente direcionado a qual público-alvo?

A intenção dessa etapa é, principalmente, garantir que o produto será bem recebido desde seu lançamento inicial. Não adianta ter concepções geniais se o plano não prioriza ganhar novos clientes.

4) Criação

Persona idealizada utilizando a solução digital proposta.

É aqui que realmente começamos a moldar a proposta. Para iniciar, já com a ideia de qual é o público-alvo do produto, é possível desenvolver uma persona que represente um cliente em potencial. Mas para que fazer isso? É mais complicado imaginar a jornada de um usuário em seu produto se não houver uma ideia exata de quem é esse usuário. Dessa forma, a persona é imaginada como uma pessoa real, com inúmeras características, para que então possamos melhor entender suas intenções e necessidades.

Em seguida, podemos iniciar o desenvolvimento do protótipo de baixa fidelidade, com objetivo de demonstrar suas principais funcionalidades e diferencial. Lembrando que, nessa etapa, utilizamos a persona criada para definir a jornada do usuário no produto, isto é, como seria sua interação com o produto de forma geral.

5) Pré-lançamento e Testes

O método de criação de um MVP – Mínimo Produto Viável – é muito relevante no mercado. Sua principal proposta é criar uma solução que atenda minimamente os requisitos necessários para que o usuário o utilize. Desse modo, a equipe pode avaliar se vale a pena seguir com o desenvolvimento ou recomeçar a concepção. Isso evita, principalmente, o gasto desnecessário de tempo na execução do projeto sem sequer saber se vai dar certo.

Assim, executamos um lançamento prévio do protótipo do produto e testes para validá-lo. Caso os usuários recebam bem a ideia, a equipe pode prosseguir com o desenvolvimento, ou seja, adicionar melhorias, corrigir erros e, em suma, aperfeiçoar a experiência do usuário, antes do lançamento da versão final do produto.

Vemos aqui que conceber a ideia de um produto é mais difícil do que aparenta, não é mesmo? Por isso, é essencial encontrar uma equipe que realmente saiba o que está fazendo. A EJCM aplica todo esse método e muito mais. Entre em contato conosco e traga já sua ideia!

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